Tuesday, October 04, 2005

Álcool e circo

Lembro bem da tal política do pão e circo, aquela que a gente tanto lia nos livros de história e hoje vê que ela ainda é super atual. Mas eu não to aqui para falar de política não. Queria lembrar só de que tem gente que leva a vida de uma forma muito parecida com isso. E o pior: bota a máscara de amizade verdadeira até quando lhe é conveniente. E ainda tem um agravante: critica quem leva a vida de forma autêntica e verdadeira.

Por muito tempo conferi “in loco” essas amizades “álcool e circo”. Cheia de falsidade, cheia de pose pra sociedade disfarçada de imagem de boa pessoa. E hoje sabe o que me vêm à cabeça quando penso nisso? QUE SE FODA. É, que se foda. Gente que não sabe valor de nada. Gente que se aproveita de pessoas claramente fragilizadas para esboçar supostas “boas ações”, gente que nunca adotou uma postura, gente que nunca tomou um partido em defesa de nada, gente irritantemente neutra, e agora quer posar de defensor dos fracos e oprimidos. Exemplos como esse está cheio por aí, de gente que só quer ser aquele amigo pra sair, beber e pegar carona, se divertindo a custo (quase) zero. Não estou falando especificamente de ninguém, acreditem. Mas se a carapuça lhe servir, pode usar que ela é cortesia da casa!

Hoje eu estou muito diferente. Estou aprendendo a valorizar quem realmente merece. E a ignorar quem não vai trazer nada de positivo à minha vida. Conveniências? Pra que? Eu não preciso delas. Enquanto eu tiver meus amigos de verdade e minha família, não vou precisar ficar agindo de jeito A ou B para agradar a sociedade. Respeito todos, claro. Mas não me perguntem coisas do tipo: “o que você tem contra fulano?”. Porque vocês vão ouvir uma resposta verdadeira, clara e direta.

De gente burra eu estou de saco cheio! E dos pseudo-inteligentes então, mais ainda! Vou é viver minha vida aos lados dos meus amigos. Com eles têm álcool e circo, sim. Mas tudo isso regado a sentimentos verdadeiros, ao companheirismo e a outros temperos da vida que muita gente insiste em não provar.