Sunday, March 06, 2005

As mulheres da minha vida...

"Woman I can hardly express
My mixed emotions at my thoughtlessness
After all I'm forever in your debt
And woman I will try to express
My inner feelings and thankfulness
For showing me the meaning of success "
(Woman, by John Lennon)

Terça-feira é o tal do Dia Internacional da Mulher. Quando era molequinho, lá pelos meus oito, nove anos, eu odiava essa data. Achava que o homem também tinha que ter um dia só pra ele. Mas hoje, já com meus 23 anos (mas não menos moleque às vezes...), eu acho essa data mais do que merecida. E ainda comemoro. Porque as mulheres são o maior presente que a vida nos deu.

Não existe, nesse mundo, um ser tão fascinante quanto a mulher. E olha que eu as vezes costumo dizer que mulher precisava vir acompanhada com uma bula pra gente poder entendê-la. Mas não sei se caso nos fosse dada a real oportunidade de entender plenamente as mulheres (porque isso, pra mim, é uma tarefa meio impossível...) elas despertariam em nós, homens, este mesmo encantamento que despertam sendo tão misteriosas, confusas, complicadas. E quando eu falo dessas características das mulheres,. não falo só daquelas pelas quais nos apaixonamos. Não podemos esquecer que nossas mães também são mulheres, como um dia proferiu meu amigo Raphael Alves em debates na faculdade, numa sábia redundância.

As mulheres sempre foram muito presentes na minha vida. Até porque fui criado numa casa onde eu e meu pai, que praticamente não parava em casa (hoje pára ainda menos!), éramos os únicos homens, no meio de quatro (e por vezes cinco) mulheres. E nessa época de infância eu tive minhas primeiras paixões. Lembro de uma no Jardim 1, quando eu ainda estudava no Adalberto Valle, que se chamava Jô. Eu dizia pra todo mundo que ela era minha namorada só porque nós andávamos de mãos dadas no pátio da escola. Depois veio aquela paixão pelas professoras. Mais especificamente pela "Tia Mara". Achava ela linda. Queria casar com ela. Às vezes ela ia até de carona comigo pra escola. Bons tempos aqueles.

Quando entrei no Dom Bosco, na 1ª Série, levei junto uma "paixão" que veio desde o finalzinho da minha alfabetização. O nome dela era Poliana e a mãe dela era amiga do meu pai. A gente se dava muito bem e todo mundo dizia que nós namorávamos. Até hoje tenho, em algum lugar lá de casa, uma foto dela me vendo dançar, que minha mãe bateu pra me dar depois! Muito engraçado! Estudando em colégio novo, com novas coleguinhas de classe, eram inevitáveis que surgissem novas "paixões instantâneas", Lembro que nessa época, entre os meus 8 e 10 anos, mais ou menos, eu rezava toda noite pelas garotas que eu era apaixonado na época. Era uma lista com quase dez nomes!! Acho que eu era o próprio Martinho da Vila, com mulheres de todas as cores, de várias idades, de muitos amores...

Falar de todas as minhas paixões aqui seria impraticável. Ninguém ia ter saco pra ler, e eu muito menos para escrever. Foram muitas. Algumas que vieram rápido e foram embora masi rápido ainda, outras que duraram um pouco mais de tempo mas também logo passaram, e ainda aquelas que deixaram por um bom tempo, apaixonado, e de forma intensa. Aquelas que me fizeram ser um cara que ainda acredita no amor, apesar do tanto que eu já sofri. Eu mesmo já falei que a felicidade está dentro da gente, que a gente condiciona nossa felicidade. Mantenho minha opinião, mas uma ressalva: ser feliz é maravilhoso. Ser feliz com uma mulher do lado então...é divino. E Deus salve as mulheres!